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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

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Cozinhando com arte, doçura e bom humor


Julia Child, escritora de Minha Vida na França 









Amy Adams, interpretando Julie Powell
 

Julia Child


 Acabei de assistir Julie e Julia (EUA, 2009) e corri para o Blog, porque é um filme que vale a pena compartilhar. É um filme sobre a história de Julia Child e Julie Powell. A segunda, ligada à primeira por um livro de receitas que escreve na década de 40, na França, país que vai morar por causa do emprego do marido. Ela é uma espirituosa americana que decide aprender a arte culinária Francesa e acaba escrevendo um livro de receitas com todas as suas experiências no país. Em 2002, Julie Powell, cansada e insatisfeita em seu emprego no governo, após os atentados de 11 de setembro, decide fazer algo diferente: escrever um Blog em que conta suas experiências culinárias guiadas pelo livro de Julia Child, lançando um projeto em que realiza as 574 receitas em 1 ano. O resultado disso é que também é convidada a lançar seu próprio livro, dando uma reviravolta em sua vida. O filme é leve, descontraído e divertido e ainda conta com maravilhosa Maryl Streep, que personifica admiravelmente a personagem. É muito bonito ver Julie levar adiante, mesmo em meio às dificuldades, o seu projeto até o fim, e ver como as duas tinham muitas coisas em comum, mesmo em épocas diferentes: as duas eram funcionárias públicas e não eram realizadas em seu trabalho, ambas tinham maridos companheiros e que as apoiávam, ambas amavam cozinhar...Amei o filme, a história, as interpretações, que também conta com Amy Adams, que também é ótima. Dá vontade de ir direto para a cozinha (com um livro de receitas, é claro!), cozinhar e abrir uma boa garrafa de vinho...
Julie visitando uma exposição de Julia

Festa de comemoração do término das 365 receitas...
Meryl Streep, interpretando Julia Child

 

"Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, estrogonofes - comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?"
(Vinícius de Moraes)



segunda-feira, 13 de junho de 2011

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Romance nunca é demais!!!!

Em homenagem ao dia dos namorados, selecionei algumas fotos de casais apaixonados do cinema e um lindo poema de Vinícius de Morais. Dê uma olhadinha e veja se vocês assistiram aos filmes, todos são bem lindos (com exceção de Crepúsculo, quanto a este, melhor ler aos livros rs). Estar sozinho é bom, mas estar junto é melhor ainda...  se você namora a bastante tempo o mesmo homem ou mulher...não perca o romance! Vale escrever um bilhetinho de amor, um eu te amo antes de dormir, um carinho, uma surpresa, uma palavra doce...enfim...cultivar e cuidar sempre de seu amor. Relacionamentos não são fáceis. Amar é um risco que exige entrega, perdão, compreensão e por isso mesmo maturidade, que a gente consegue com o tempo, quando existe disposição para isso. Comumente elevamos nossas expectativas a respeito do companheiro (a), idealizando uma pessoa que talvez não exista. Daí vem a frustração e com ela a tristeza, que se incentivadas não farão nada bem. Penso que este é o motivo de muitos relacionamentos não darem certo. Respeito à pessoa como ela é, como ela sente, como ela vê (ainda que diferente de você) é essencial, na minha humilde opinião e experiência, rs rs. Bem, chega de divagar e vamos ver os casais abaixo:


Ryan Gosling e Rachel MacAdams em Diários de uma Paixão. Não abra mão de uma caixa de lenços, rs.

Nicolas Cage e Meg Ryan em Cidade dos Anjos

Joaquim Phoenix e Reese Witherspoon em Johnny e June, estória real do cantor Johnny Cash e sua esposa June Carter

Gerard Butler e Hilary Swank em P.S. Eu Te Amo: duas caixas de lenços...

Leonardo Di Caprio (lindo e talentoso) e Kate Wislet em Titanic, estrondosa produção de James Cameron.

Jude Law e a cantora de jazz Norah Jones se beijam em: Um beijo roubado

Hugh Grant e Julia Roberts em Um lugar chamado Nothing Hill, fofíssimo!

Mark Rufallo e Jennifer Garner em De Repente 30, comédia romântica daquelas que nos transmitem uma liçãozinha, rs.

Adam Sandler e Drew Barrimore em Como se Fosse a primeira vez, bem divertido!

Robert Patinson e Kristen Stwart na saga Crepúsculo. O filme é uma droga, mas os personagens dos livros arrancam suspiros.

Patrick Swayze e Demi Moore em Ghost - Do Outro Lado da Vida, filme bem especial para mim...
Eric Bana e novamente a linda Rachel MacAdams em Para Sempre Te Amarei, vale muito a pena assistir!
Antes do Amanhecer e Antes do Por do Sol com Ethan Hawke e Julie Delpy, os filmes se passam em Viena e Paris, não precisa dizer mais nada né?

A pedido de minha amiga Simeire, senhoras e senhores: um romance de Jane Austen, Keira Knightley e David Matthew em Orgulho e Preconceito. O livro é muito bom e a adaptação para o filme foi feita com maestria pela atriz inglesa Emma Thompson
Soneto da Fidelidade 

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar e ao seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procurar
Quem sabe a morte, angustia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive)

Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

Eu sei que vou sofrer 
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...

( Vinícius de Morais)


segunda-feira, 30 de maio de 2011

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Bonequinha de Luxo, puro glamour

Audrey Hepburn


Bonequinha de Luxo ( Breakfast at Tiffany´s, EUA, 1961)
Filme baseado no Livro publicado em 1958, escrito pelo americano Truman Capote. Dirigido por Blake Edwards, estrelado pela belíssima Audrey Hepburn e George Peppard.
Um clássico do cinema que sempre tive vontade de ver e finalmente neste fim de semana assisti (comecei no domingo e terminei na segunda, há há). É uma estória simples e até inocente, que fala da vida de Holy (Hepbun), uma moça que quando menina, aos 14 anos de idade, foge para Hollywood na esperança de ser atriz. Acaba por ser uma garota de programa bancada por um mafioso. Sai  com homens por dinheiro, mas o que pretende é casar com um rico milionário e se garantir na vida. É curioso que em certa altura do filme, ela conhece um brasileiro milionário, o José da Silva Pereira (que possuía negócios escusos e incertos) que quer levá-la para a América do Sul, destino: Rio de Janeiro. Ela passa a ter uma sincera amizade por seu vizinho, Paul Varjak, escritor que também é “patrocinado” por uma rica senhora casada. Ao final eles se apaixonam e o filme termina com um beijo bem cinematográfico, com direito à uma abundante chuva caindo sobre eles.
O filme encanta pelo belo cenário de Nova York da década de 60, pela delicadeza e elegância da personagem e pela belíssima trilha sonora. A música, que Audrey canta num dado momento do filme, é a Moon River.
Nuances: Holy tem um gato que não tem nome e numa interessante conversa que tem com Paul, após ser abandonada por José, fala que ele não tem nome porque ela também não tem nome (O nome verdadeiro dela é outro) e tem medo de ser presa à alguém. Paul rebate dizendo que é ela mesma quem constrói as grades que tiram sua liberdade.
Um filme água com açúcar que vale a pena ver. Para quem gosta de filmes antigos.
“(...) Dois nômades
Saindo para ver o mundo
Tem tanto
Do mundo para ver
Nós estamos atrás
Do mesmo fim do arco-íris
Esperando na forca
Meu doce amigo
Rio da lua
E eu (...)”

(trecho de Moon River)




Truman Capote com seu gato

terça-feira, 29 de março de 2011

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Assistam Judging Amy


Maravilhoso seriado transmitido pela CBS de 1999 à 2005.
Teve seis temporadas e atualmente é transmitido pelo canal LIV.

No enredo, Amy Gray (Amy Brenneman) é uma jovem juíza do tribunal de infância e juventude da cidade de Hartford, em Connecticut, EUA. Após o divórcio, ela e sua filha, Lauren, que é um encanto, voltam a morar com sua mãe, Maxine Gray (Tyne Daly). Os episódios sempre apresentam casos envolvendo crianças, adolescentes e suas famílias. Casos difíceis, outros mais simples, mas a questão é que Amy tem que julgá-los e o roteiro sempre leva, com muita sensibilidade, à fazer uma reflexão de sua própria vida ou de algum tema em especial. Amy é uma juíza séria e procura sempre tomar suas decisões com muito bom senso e equilíbrio, o que não faz com que não quebre o protocolo de vez em quando, com muito bom humor. Analisa muito bem antes de agir e nem sempre toma a decisão na mesma audiência.

Paralelamente, sua mãe, que é assistente social do departamento de Serviço Social do Estado, lida com casos não menos difíceis que ela, também tendo que tomar duras decisões, sempre envolvendo crianças abandonadas, abusadas e suas famílias. Maxine é durona em suas palavras e atitudes, não faz “lobby” e tem uma postura impecável profissionalmente. Em casa, Maxine frequentemente “desmonta”, revelando um coração bom e amável e uma mãe superprotetora.

Amy tem dois irmãos, Peter, que é casado, mas ainda não tem filhos e Vincent, o irmão caçula. Tem ainda, o assistente de tribunal de Amy, Bruce, em quem a juíza deposita bastante confiança, chegando a pedir sua opinião em vários casos. Na trama, os dois sempre discutem a respeito de assuntos polêmicos, enriquecendo os episódios.

Os primeiros episódios que assisti ainda tem um charme: entre umas cenas e outras, aparecem fotos em preto e branco de pessoas (quase sempre crianças) num estado em que representa o tema que está sendo abordado na ocasião, é lindo de ver. Ah! e a atriz Amy Brenneman (que interpreta a juíza) é produtora do seriado, participando intensamente desta brilhante criação.

Infelizmente não assisti a todas as temporadas, pois não tenho mais o canal LIV, mas recomendo de todo meu coração (principalmente para os amigos advogados e assistentes sociais, pois acabam falando de assuntos do dia a dia das profissões). Além disso, Amy (a juíza) e Maxine (a assistente social) acabam sendo inspirações para nós mulheres, pois são fortes e sensíveis ao mesmo tempo, competentes naquilo que fazem, ajudam as pessoas e além do mais são lindas por dentro e por fora. Bom demais!

Amy Brenneman

sexta-feira, 11 de março de 2011

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A dualidade do ser




Algumas reflexões surgiram após ter assistido ao filme Cisne Negro (Black Swan, 2010), de Darren Aronofsky,  que apesar de não ter levado a estatueta do Oscar de melhor filme, sua protagonista (Natalie Portman) levou de melhor atriz, uma conquista mais do que merecida, já que sua atuação no filme é brilhante. Apesar de lhe faltar a leveza e porte físico de uma bailarina, a dedicação da atriz foi incontestável, com perda de (muito) peso e treinos diários. O resultado é que Portman consegue envolver o espectador em sua obsessão pela perfeição e pelo papel principal no espetáculo, além de um notável sentimento de enclausuramento de Nina (sua personagem), fazendo alusão  com Odete, a princesa de Tchaikovsky, que fica aprisionada num cisne.  

O que impressiona e traz a reflexão é a dualidade da personagem Nina, que aprisionada por sua obsessão (com a colaboração de sua mãe e do diretor da companhia), não vive um só minuto de paz, com exceção de quando decide se “rebelar” (não se sabe se foi real ou fantasia de sua mente), tendo seu momento de redenção nos últimos minutos do filme, pagando com sua vida.

Bem, o enredo é esse, mas parei para pensar na dualidade do ser humano, na capacidade  dos homens de fazer tanto o bem quanto o mal. Também na luta interior que travamos para agir corretamente. Por vezes me pego pensando o que seria o certo fazer, pensar ou agir. Já vimos nas aulas de ética, que muitas atitudes nossas são pautadas em nossa “moral”: em tudo aquilo que aprendemos e apreendemos desde muito cedo.  

Como a exemplo de Nina no filme, não podemos ser pessoas formatadas (dentro de uma forma!) e acríticas. Devemos ter nossas próprias escolhas e opiniões, o que requer também muita responsabilidade e clareza nos nossos atos, assim como incumbir-se das conseqüências.

Paro e penso e vejo que as questões filosóficas são boas para refletirmos e as próprias questões trazidas pelo filme também. Mas nas escrituras encontramos uma resposta, como o próprio apóstolo diz em sua carta aos Romanos: “Todos se extraviaram e se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (9:12). A nossa natureza é inclinada para o mal. Essa premissa só tem outro destino quando essa mesma natureza é transformada pelo amor. Os mesmos escritos sagrados expressa que Deus é amor.
“Ninguém jamais viu a Deus, mas se amarmos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é aperfeiçoado o seu amor” (I Jô 4:12).

Não é fácil pôr em prática. Às vezes passamos por momentos difíceis por algum motivo, às vezes sem motivo algum, somente aqueles que só você (e Deus!) sabe. Mas esforçar-nos para fazer a diferença faz toda a diferença (que redundância!). E o mais importante é que para isso não há obstáculo a não ser você mesmo. Então, ta fácil não ta? (He, He). Lembrei de outro filme que gosto muito:  Sim, Senhor (com Jim Carrey) em que tudo na vida dele muda  (pra melhor) depois que começa a dizer uma palavrinha mágica: sim. Então vamos falar sim para todas as coisas boas e um NÂO bem grande para tudo aquilo que fere que polui que não produz que intoxica, enfim.... que não faz bem pra gente nem pra ninguém. Até a próxima!