quinta-feira, 10 de março de 2011

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Alma


Oh! Alma, que não és feita de matéria
mas é vívida e imponente,
sabes impor tua vontade e és dona do teu próprio querer!

Oh! Alma, que se mostra eloquente,
me deixando subserviente,
vítima de sua astúcia, me diminuindo ao seu bel prazer...

Alma! porque não te calas!
Porque inquieta-te dentro de mim, afinal, imaterial,
Tú és imortal, não me sobrepujes, deixe-me viver.

Alma: Qual mistério, qual segredo, o que escondes?
Aonde vais? Alma que já esteve em outros lugares,
lugares ermos e longínquos aterriçais.

Alma! Sossega-te tranquila,
Pois ainda haverá de encontrar a paz, 
E acalentar-te no teu cais, encontrada, achada, amada, anseada,
Alma! fique aqui, não te vais.

(Setembro de 2008)




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